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quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Olá, pessoal.
Só passando pra deixar uma dica. Interessante!
A Tirando de Letra é uma rede social online que tem como patronos alguns dos grandes mestres da área. A comunidade é voltada para estudantes, professores, pesquisadores e todos aqueles que se interessam pela área nos seus mais diversos aspectos. Todo o conteúdo do site é aberto para consumo. O cadastro, rápido e fácil de fazer, é necessário para que o membro possa adicionar e comentar conteúdos, receber atualizações por email e trocar mensagens com outros participantes da rede.
A maior parte do conteúdo é postada pelos participantes, ou seja, é uma rede aberta e participativa. Você pode criar discussões em fóruns, enviar vídeos, ideias, divulgar eventos, vagas, suas pesquisas... Outra parte do conteúdo é postada pelos moderadores e patronos. São entrevistas, artigos inéditos ou não, trechos de livros, entrevistas etc.
Para entrar, clique aqui!
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Objetivo:
discutir a construção de estereótipos na publicidade.
Estereótipo
Pode-se definir estereótipo como sendo
generalizações, ou pressupostos, que as pessoas fazem sobre as características
ou comportamentos de grupos sociais específicos ou tipos de indivíduos. O
estereótipo é geralmente imposto, segundo as características externas, tais
como a aparência (cabelos, olhos, pele), roupas, condição financeira, comportamentos,
cultura, sexualidade, sendo estas classificações (rotulagens) nem sempre
positivas que podem muitas vezes causar certos impactos negativos nas pessoas.
Em alguns casos ideias estereotipadas
são bem vindas como, por exemplo, a frase “Brasil, o país do futebol”. Esta
frase demonstra a paixão que os brasileiros têm em relação ao futebol.
Obviamente, que existem brasileiros que não gostam de futebol, porém é uma ideia
estereotipada que não causa impactos negativos. No entanto, existem ideias
estereotipadas sobre outras nações que são preconceituosas, como por exemplo,
afirmar que “o Paquistão é o país dos homens bomba”. Essa generalização não é
vista com bons olhos pelos paquistaneses, uma vez que a maioria dos habitantes
que vivem lá é contra o terrorismo. O fato é que muitos estereótipos são
geralmente adquiridos na infância sob a influência dos pais, familiares,
amigos, professores e através da mídia. E quando um estereótipo é aprendido e
armazenado no cérebro, a tendência é que seja passado para outras pessoas.
Podemos classificar os estereótipos em:
- Estereótipos de gênero: São estereótipos direcionados ao gênero masculino e feminino.
Antigamente ouvia-se muito que o papel da mulher era casar e ter filhos e
o homem era visto como o provedor financeiro e tinha que focar em sua
carreira. Hoje estes estereótipos já não são tão predominantes como era há
alguns anos atrás. Felizmente a mulher conquistou seu espaço no mercado de
trabalho, e consegue fazer perfeitamente o seu papel de cuidar dos filhos
e da casa, como também cuidar de sua carreira profissional. Os homens
hoje, também não são tão cobrados na questão financeira, uma vez que suas
parceiras ajudam nas despesas, e são ótimos auxiliares na arrumação da
casa. Outros estereótipos de gêneros muito comuns são aqueles que dizem
que as mulheres são melhores para cozinhar do que os homens. No entanto,
os melhores chefes de cozinha do mundo são homens. Há ainda aqueles
estereótipos que dizem que “os homens fazem sexo e as mulheres fazem
amor”, “mulher no volante perigo constante”, e outros estereótipos que
estão associados ao preconceito.
- Estereótipos raciais e étnicos: São estereótipos direcionados a diferentes etnias e raças. Nesta
categoria existem muitos estereótipos preconceituosos como aqueles que
dizem “os colombianos são traficantes”, “os mulçumanos são terroristas”,
“os índios são violentos”, “todos os alemães são prepotentes”, “os
portugueses são burros” e outros menos impactantes como “angolanos são os
melhores corredores do mundo”, “os negros são melhores no basquete”. Neste
tipo de estereótipo ainda incluem aqueles relacionados ao racismo que é o
tipo de preconceito mais freqüente em nosso país.
- Estereótipos sócio-econômicos: São estereótipos relacionados com a questão financeira de
indivíduos e grupo de indivíduos. Exemplos: “Os mendigos são mendigos por
opção”, “os sem-terra são preguiçosos”, “patricinhas são mesquinhas”,
entre outros.
- Existem também estereótipos no meio
profissional, direcionados a certas profissões, estereótipos em relação à
opção sexual (gays, lésbicas e bissexuais), estereótipos no mundo da
estética, e ainda aqueles muito comuns em escolas como os “nerds”, que são
alunos que se destacam pela sua inteligência e pelo seu jeito
introvertido.
Referências
Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estere%C3%B3tipo
http://www.babyboomercaretaker.com/Portuguese/elderly-law/age-discrimination/stereotype/Example-Of-Stereotype.html
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212064_04_cap_02.pdf
http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u16.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estere%C3%B3tipo
http://www.babyboomercaretaker.com/Portuguese/elderly-law/age-discrimination/stereotype/Example-Of-Stereotype.html
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212064_04_cap_02.pdf
http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u16.jhtm
Grupo 1: Negros
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Instruções gerais:
Trazer a definição
dos estereótipos comuns de negros na sociedade:
Como os
negros são comumente retratados em mídias (jornal, novelas, publicidade etc)
Ex: até pouco tempo atrás, negros só faziam papel de criminosos em novelas.
Trazer outros exemplos.
Trazer um
exemplo de anúncio publicitário (em imagem ou vídeo) que reforça esse
estereótipo e explicar.
|
Modelo do trabalho escrito:
Capa
Introdução:
o que é estereótipo?
Estereótipo
do negro na sociedade
Análise de
um anúncio publicitário (atual) que reflita esse estereótipo
Conclusão:
Há preconceito? O que fazer para mudar?
Bibliografia
|
Modelo da apresentação:
Mesmo do
trabalho escrito, porém com poucos textos e mais imagens (não será aceita
leitura na apresentação oral)
|
Sugestões de fontes de pesquisa:
|
Obs: Citar
todas as fontes de pesquisa (sites, livros, revistas, jornais etc) inclusive
do anúncio analisado.
As fontes
de pesquisa acima são apenas sugestões. O grupo pode (e deve) procurar outras
fontes.
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Grupo 2: Mulheres
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Instruções gerais:
Trazer a
definição dos estereótipos comuns de mulheres na sociedade:
Como as
mulheres são comumente retratados em mídias (jornal, novelas, publicidade
etc) Ex: mulheres são sempre retratadas como “donas do lar”. Trazer outros
exemplos.
Trazer um
exemplo de anúncio publicitário (em imagem ou vídeo) que reforça esse
estereótipo e explicar.
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Modelo do trabalho escrito:
Capa
Introdução:
o que é estereótipo?
Estereótipo
da mulher na sociedade
Análise de
um anúncio publicitário (atual) que reflita esse estereótipo
Conclusão:
Há preconceito? O que fazer para mudar?
Bibliografia
|
Modelo da apresentação:
Mesmo do
trabalho escrito, porém com poucos textos e mais imagens (não será aceita leitura
na apresentação oral)
|
Sugestões de fontes de pesquisa:
|
Obs: Citar
todas as fontes de pesquisa (sites, livros, revistas, jornais etc) inclusive
do anúncio analisado.
As fontes
de pesquisa acima são apenas sugestões. O grupo pode (e deve) procurar outras
fontes.
|
Grupo 3: Homens
|
Instruções gerais:
Trazer a
definição dos estereótipos comuns de homens na sociedade:
Como os
homens são comumente retratados em mídias (jornal, novelas, publicidade etc)
Ex: “homem não chora”. Trazer outros exemplos.
Trazer um
exemplo de anúncio publicitário (em imagem ou vídeo) que reforça esse
estereótipo e explicar.
|
Modelo do trabalho escrito:
Capa
Introdução:
o que é estereótipo?
Estereótipo
do homem na sociedade
Análise de
um anúncio publicitário (atual) que reflita esse estereótipo
Conclusão:
Há muito preconceito? O que fazer para mudar?
Bibliografia
|
Modelo da apresentação:
Mesmo do
trabalho escrito, porém com poucos textos e mais imagens (não será aceita
leitura na apresentação oral)
|
Sugestões de fontes de pesquisa:
|
Obs: Citar
todas as fontes de pesquisa (sites, livros, revistas, jornais etc) inclusive
do anúncio analisado.
As fontes
de pesquisa acima são apenas sugestões. O grupo pode (e deve) procurar outras
fontes.
|
Grupo 4: Jovens
|
Instruções gerais:
Trazer a
definição dos estereótipos comuns de jovens na sociedade:
Como os
jovens são comumente retratados em mídias (jornal, novelas, publicidade etc)
Ex: “todos os jovens são alienados, não querem responsabilidade”. Trazer
outros exemplos.
Trazer um
exemplo de anúncio publicitário (em imagem ou vídeo) que reforça esse
estereótipo e explicar.
|
Modelo do trabalho escrito:
Capa
Introdução:
o que é estereótipo?
Estereótipo
do jovem na sociedade
Análise de
um anúncio publicitário (atual) que reflita esse estereótipo
Conclusão:
Há preconceito? O que fazer para mudar?
Bibliografia
|
Modelo da apresentação:
Mesmo do
trabalho escrito, porém com poucos textos e mais imagens (não será aceita
leitura na apresentação oral)
|
Sugestões de fontes de pesquisa:
|
Obs: Citar
todas as fontes de pesquisa (sites, livros, revistas, jornais etc) inclusive
do anúncio analisado.
As fontes
de pesquisa acima são apenas sugestões. O grupo pode (e deve) procurar outras
fontes.
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Grupo 5: Crianças
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Instruções gerais:
Como as
crianças são retratadas geralmente na publicidade infantil?
Trazer um
exemplo de publicitário (em imagem ou vídeo) que reforça o estereótipo da
criança e explicar.
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Modelo do trabalho escrito:
Capa
Introdução:
o que é estereótipo?
Estereótipo
da criança na publicidade
Análise de
um anúncio publicitário (atual) que reflita esse estereótipo
Conclusão:
Qual é o principal problema da publicidade infantil?
Bibliografia
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Modelo da apresentação:
Mesmo do
trabalho escrito, porém com poucos textos e mais imagens (não será aceita
leitura na apresentação oral)
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Sugestões de fontes de pesquisa:
|
Obs: Citar
todas as fontes de pesquisa (sites, livros, revistas, jornais etc) inclusive
do anúncio analisado.
As fontes
de pesquisa acima são apenas sugestões. O grupo pode (e deve) procurar outras
fontes.
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Grupo 6: Idosos
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Instruções gerais:
Trazer a
definição dos estereótipos comuns de idosos na sociedade:
Como os
idosos são comumente retratados em mídias (jornal, novelas, publicidade etc)
Ex: “idosos são antiquados, não se enquadram no mundo novo”. Trazer outros
exemplos.
Como esses
estereótipos refletem o preconceito existente na sociedade?
Trazer um
exemplo de anúncio publicitário (em imagem ou vídeo) que reforça esse
estereótipo e explicar.
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Modelo do trabalho escrito:
Capa
Introdução:
o que é estereótipo?
Estereótipo
do jovem na sociedade
Análise de
um anúncio publicitário (atual) que reflita esse estereótipo
Conclusão:
Há preconceito? O que fazer para mudar?
Bibliografia
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Modelo da apresentação:
Mesmo do
trabalho escrito, porém com poucos textos e mais imagens (não será aceita
leitura na apresentação oral)
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Sugestões de fontes de pesquisa:
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Obs: Citar
todas as fontes de pesquisa (sites, livros, revistas, jornais etc) inclusive
do anúncio analisado.
As fontes
de pesquisa acima são apenas sugestões. O grupo pode (e deve) procurar outras
fontes.
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8º ano
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Objetivo:
Fixar as regras de utilização dos diferentes tipos de "porquês" em Língua Portuguesa.Participantes:
Grupos de 5 alunos a 6 alunos, de acordo com a quantidade de alunos em classeComo jogar:
1ª fase:
O professor entrega quinze frases com porquês faltando para cada grupo. Os grupos têm cinco minutos para preencherem juntos e entregarem.As frases de todos os grupos serão iguais e a conferência será feita pelos próprios alunos em dupla (um aluno de um grupo adversário e um do grupo que preencheu o papel).
Cada acerto representa um ponto para o grupo.
2ª fase:
O professor irá sortear um participante a cada rodada para responder perguntas individuais.Serão feitas duas rodadas nessa modalidade. Cada acerto representa um ponto para o grupo.
3ª fase - Mata-mata:
Se houver grupos empatados, cada grupo terá chance de escolher um representante para participar do mata-mata.A cada rodada, o participante terá que responder completar uma frase com um dos porquês. Se um participante errar e outro(s) acertarem, ele sai do jogo. Se todos os participantes errarem as respectivas frases da rodada, é feita uma nova rodada até que reste apenas um participante no jogo.
Perguntas da 1ª fase:
1. Quero saber _______________ estou assim.
2. Foi reprovado e não sabe _______________.
3. _______________ você está tão aborrecida?
4. Aquele é o moço _______________ ela se apaixonou.
5. A professora quer um _______________ para tudo isso.
6. Ele não foi _______________ estava doente.
7. Claro. _______________?
8. Estava triste sem saber _______________.
9. Parou _______________?
10. Não se sabe _______________ tomaram tal decisão.
11. _______________ há poucas escolas no país?
12. Ela não me ligou e nem disse _______________.
13. Diga-me um _______________ para não fazer o que deva.
14. A chance _______________ esperava é essa.
15. Creio que os _______________ mais uma vez não vieram à luz.
Perguntas da 2ª e 3ª fase:
1. Não vais à aula _______________?
2. Reagi à ofensa _______________ não sou covarde.
3. Ignora-se o _______________ da sua renúncia.
4. São ásperos os caminhos _______________ passei.
5. Não saí de casa, _______________ estava doente.
6. Não foi ao baile, _______________ não tinha roupa.
7. Quero saber _______________ não me disse a verdade.
8. Quero saber _______________ foste reprovado.
9. _______________ os países vivem em guerra?
10. Quero saber o _______________ de sua decisão.
11. _______________ sinais o reconheceram?
12. Não sei _______________ motivo ele deixou o emprego.
13. Ele não viajou _______________?
14. Ester é a mulher _______________ vivo.
15. Eis _______________ o trânsito está congestionado.
16. Ele viajou _______________ foi chamado para a reunião.
17. Lutamos _______________ haja maior justiça social.
18. Ele deve estar em casa _______________ a luz está acesa.
19. _______________ você não vai ao cinema?
20. Você é a favor ou contra? _______________?
21. Paulo não veio à aula _______________ não tem caderno.
22. Não sei _______________ não quero ir.
23. Muitos protestaram, mas não havia _______________.
24. Vocês brigaram, meu Deus, _______________?
25. Chegue cedo _______________ o estádio vai ficar lotado.
26. O espetáculo foi cancelado _______________ chovia muito.
27. As causas _______________ discuti com ele são particulares.
28. Abra a janela _______________ o calor está insuportável.
29. Se ele mentiu, eu queria saber _______________?
30. _______________ você não foi?
31. Gostaria de saber _______________ você não foi.
32. Só eu sei as esquinas _______________ passei.
33. A situação se agravou _______________ muita gente se omitiu.
34. Dê-me ao menos um _______________ para sua atitude.
35. Você tem coragem de perguntar _______________?!
36. _______________ você agiu daquela maneira?
37. Indaguei o _______________ do seu mau humor.
38. Não sei _______________?
39. Não julgues _______________ não te julgues.
40. É fácil encontrar o _______________ de toda essa confusão.
41. _______________ ninguém apareceu até agora?
42. Não sei _______________ não quero ir ao cinema.
43. O túnel _______________ deveríamos passar desabou ontem.
44. Não sei o _______________!
45. O avião não decolou _______________?
46. Não posso casar _______________ estou desempregado.
47. Este _______________ é um substantivo.
48. Estava triste sem saber _______________.
49. _______________ seu dinheiro está valendo menos.
50. _______________ ele foi embora?
51. Não fiz a pesquisa _______________ estava doente.
52. _______________ Marcela não conta toda a verdade?
53. Não quis ir ao cinema _______________?
54. Nem imagino o _______________ dessa alegria.
55. Não sei o _______________ de tanta euforia.
56. Você não compareceu à reunião _______________?
57. Os caminhos _______________ percorremos são tortuosos.
58. _______________ não desiste dessa aventura maluca?
59. Voltamos _______________ estávamos com muita saudade.
60. A reforma da casa não foi terminada _______________ o seu proprietário ficou sem verba.
61. _______________o arquiteto pediu demissão da firma?
62. Os que estudam aquele período histórico jamais compreenderam o _______________ de tanta violência.
63. Este supermercado foi fechado. _______________?
64. _______________ algumas pessoas discordam do uso do computador na escola?
65. Jamais entenderemos o ____________ de tanta ambição.
66. Não se preocupe. Tenho certeza de que a situação __________ você está passando é transitória.
67. Devemos respeitar as leis de trânsito _________ elas são de fundamental importância para a segurança dos motoristas e pedestres.
68. __________Márcia mudou de profissão?
69. A professora ausentou-se da reunião. ____________?
70. Você não disse____________ não veio ontem à festa.
71. Não sei___________ você não se saiu bem na prova.
72. Todos nós temos direitos intransferíveis____________ somos pessoas humanas.
73. ____________ se questiona tanto o progresso e se questionam pouco os responsáveis pela aplicação desumana da técnica.____________?
74. Os caminhos____________ temos andado, os valores____________ temos lutado, podem não ser os mais certos, porém são aqueles em que acreditamos.
75. Há um quê misterioso em tudo isso. Não consigo perceber o____________ desse mistério, mas as razões____________ não consigo perceber já estão bem identificadas.
76. Ele não saiu ____________ estava sentindo-se mal. Não entendia____________ aquele mal estar repentino. Não sabia o____________ da dor de cabeça. E, triste, por perder o passeio, interrogava-se ____________?
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quinta-feira, 31 de julho de 2014
Ontem foi o dia do aniversário do poeta Mário Quintana. Para marcar a data, trouxe um pouquinho de sua vida e um dos meus poemas preferidos que ele escreveu:
Mario Quintana nasceu em Alegrete, dia 30 de julho de 1906 e, com 20 anos, vem morar em Porto Alegre. Morou no Hotel Majestic de 1968 a 1980.
Publicou mais de 20 livros, sem contar as antologias. O primeiro, aos 34 anos, “A Rua dos Cataventos”. O último, em 1990 “Velório sem Defunto”. Com Sapato Florido, Pé de Pilão, Caderno H, Esconderijos do tempo, Lili inventa o mundo, consagrou-se como poeta do cotidiano e lirismo, e um dos ícones da literatura brasileira.
Poeta, jornalista e tradutor, trabalhou nos Jornais O Estado do Rio Grande e no Correio do Povo (com sua coluna Caderno H). Como tradutor, notabilizou-se com sua impecável tradução de Proust. Traduziu a literatura européia, como Giovani Papini, Virginia Woolf, Voltaire, entre outros.
Morreu em 5 de maio de 1994, aos 87 anos, imortalizado pela Casa de Cultura que leva seu nome e, principalmente, pelo Quarto do Poeta, uma reconstituição fiel com móveis e objetos pessoais do escritor.
Fonte: http://www.ccmq.com.br/
Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…
Mario Quintana nasceu em Alegrete, dia 30 de julho de 1906 e, com 20 anos, vem morar em Porto Alegre. Morou no Hotel Majestic de 1968 a 1980.
Publicou mais de 20 livros, sem contar as antologias. O primeiro, aos 34 anos, “A Rua dos Cataventos”. O último, em 1990 “Velório sem Defunto”. Com Sapato Florido, Pé de Pilão, Caderno H, Esconderijos do tempo, Lili inventa o mundo, consagrou-se como poeta do cotidiano e lirismo, e um dos ícones da literatura brasileira.
Poeta, jornalista e tradutor, trabalhou nos Jornais O Estado do Rio Grande e no Correio do Povo (com sua coluna Caderno H). Como tradutor, notabilizou-se com sua impecável tradução de Proust. Traduziu a literatura européia, como Giovani Papini, Virginia Woolf, Voltaire, entre outros.
Morreu em 5 de maio de 1994, aos 87 anos, imortalizado pela Casa de Cultura que leva seu nome e, principalmente, pelo Quarto do Poeta, uma reconstituição fiel com móveis e objetos pessoais do escritor.
Fonte: http://www.ccmq.com.br/
Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…
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quinta-feira, 17 de julho de 2014
Olá! Acabou não dando pra postar na terça e, por mudanças de agenda, vou ter que mudar o dia de postagem para quinta. Hoje, vou falar um pouquinho sobre o pretérito imperfeito.
1) Quando nos transportamos a uma época passada através do pensamento e descrevemos o que era presente naquele momento:
A rua estava deserta.
2) Para indicar, entre ações simultâneas, a que estava se processando quando a outra sobreveio:
Quando se aproximava para me assustar, acabou ele mesmo levando um susto pelo trovão.
3) Para denotar uma ação passada habitual ou repetida (imperfeito frequente):
Ela corria todas as manhãs no parque.
4) Para designar fatos passados e concebidos como contínuos ou permanentes:
A padaria ficava logo ali, naquela esquina.
5) Para situar vagamente no tempo contos, lendas, fábulas etc. (caso da música “João e Maria”, de Chico Buarque que eu trouxe alguns posts atrás):
Era uma vez, num reino muito distante...
É interessante trabalhar essa distinção em sala de aula, chamando a atenção para os diferentes empregos em funcionamento nos textos. Como os próprios autores chamam a atenção, o pretérito imperfeito é o tempo que mais se presta a narrações e descrições, sendo usado mais para explicar os eventos com minúncias do que para enumerá-los. Assim, é um dos recursos mais importantes dos autores de língua portuguesa.
A própria denominação desse tempo verbal expressa que se trata de um fato passado não acabado (não perfeito). Tem uma ideia de continuidade, de duração do processo verbal mais acentuada do que os outros tempos pretéritos. Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, pode ser usado de 7 maneiras diferentes. Vou colocar as 5 mais comuns aqui:
A rua estava deserta.
2) Para indicar, entre ações simultâneas, a que estava se processando quando a outra sobreveio:
Quando se aproximava para me assustar, acabou ele mesmo levando um susto pelo trovão.
3) Para denotar uma ação passada habitual ou repetida (imperfeito frequente):
Ela corria todas as manhãs no parque.
4) Para designar fatos passados e concebidos como contínuos ou permanentes:
A padaria ficava logo ali, naquela esquina.
5) Para situar vagamente no tempo contos, lendas, fábulas etc. (caso da música “João e Maria”, de Chico Buarque que eu trouxe alguns posts atrás):
Era uma vez, num reino muito distante...
É interessante trabalhar essa distinção em sala de aula, chamando a atenção para os diferentes empregos em funcionamento nos textos. Como os próprios autores chamam a atenção, o pretérito imperfeito é o tempo que mais se presta a narrações e descrições, sendo usado mais para explicar os eventos com minúncias do que para enumerá-los. Assim, é um dos recursos mais importantes dos autores de língua portuguesa.
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análise linguística
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terça-feira, 8 de julho de 2014
Olá, pessoal! Recebi esse texto muito interessante sobre a nossa língua e resolvi compartilhar. Ando um pouco sem tempo, apesar das férias da escola, o Mestrado não tira férias não... Acho que semana que vem consigo voltar com as publicações regulares e escrevo o texto sobre o passado no português que prometi no último post.
A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo, até para nós.
O português praticado no Brasil ....
*Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza*
- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, *meia* é *seis*.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam *meia*..
- Hmmm! que bom. Ai está: *seis* reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? *Meia* é *cinco*?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, *meia* é *cinco*.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove emeia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois *meia* não é *cinco*? Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, *meia* é *trinta*.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no SeisBocas?
- Isso mesmo, no bairro *Meia* Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser *cinco* bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- Acabou?
- Não. Senhor é proibido entrar no evento de sandálias. Coloque uma meia e um sapato...
O africano enfartou...
A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo, até para nós.
O português praticado no Brasil ....
*Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza*
- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, *meia* é *seis*.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam *meia*..
- Hmmm! que bom. Ai está: *seis* reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? *Meia* é *cinco*?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, *meia* é *cinco*.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove emeia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois *meia* não é *cinco*? Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, *meia* é *trinta*.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no SeisBocas?
- Isso mesmo, no bairro *Meia* Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser *cinco* bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- Acabou?
- Não. Senhor é proibido entrar no evento de sandálias. Coloque uma meia e um sapato...
O africano enfartou...
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terça-feira, 24 de junho de 2014
Olá, pessoal. Hoje eu posto uma sugestão de atividade para trabalhar o pretérito indicativo com uma música do grande Chico Buarque que, aliás, completou 70 anos na semana passada. Vou ficar devendo a explicação linguística por falta de tempo, vou ver se consigo fazer para semana que vem. Até mais!
1. Leia as duas primeiras estrofes. Como você acha que era a vida do eu-lírico?
2. Por que a interlocutora, com quem o eu-lírico fala, fugiu?
3. Como o eu-lírico se sentiu depois da fuga da amada? Por quê?
4. Circule no texto todos os verbos que estão no pretérito imperfeito.
5. Explique qual é o efeito de sentido provocado pelo uso de verbos nesse tempo verbal.
João e Maria
Chico Buarque
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
1. Leia as duas primeiras estrofes. Como você acha que era a vida do eu-lírico?
2. Por que a interlocutora, com quem o eu-lírico fala, fugiu?
3. Como o eu-lírico se sentiu depois da fuga da amada? Por quê?
4. Circule no texto todos os verbos que estão no pretérito imperfeito.
5. Explique qual é o efeito de sentido provocado pelo uso de verbos nesse tempo verbal.
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quinta-feira, 19 de junho de 2014
Olá, pessoal!
Acabei me enrolando aqui nessas duas últimas semanas. Estou de férias mas com taaanto trabalho a fazer ainda. Estudante não tem férias, né?! Mas hoje eu estou "repondo" o post da última terça com uma sequência de atividades sobre cartas de leitor para o Ensino Médio, seguida de uma proposta de redação nos moldes da redação da Unicamp, com explicitação do gênero e das tarefas exigidas. Tem também uma grade de correção, que pode ser adaptada e eu considero muito importante que os alunos tenham em mãos quando estiverem escrevendo seus textos, assim eles têm mais consciência do que está sendo exigido e, na hora da correção, é mais fácil de o professor apontar o que precisa ser melhorado/revisto.
Hoje é difícil encontrar alguém que ainda escreva cartas, não é? Então, por que ensinar esse gênero na escola? Por isso mesmo. O gênero "carta" pode andar meio desaparecido, mas suas modificações, apropriações são bem populares por aí, como e-mails e mensagens mais curtas. E as interações entre os interlocutores, as funções sociais, são bem parecidas, apenas o "formato" mudou um pouco. Mas eu não vou ficar aqui discutindo as diferenças entre esses gêneros, pois nem é o objetivo do post, mas apenas defendo que a escola deve sim ensinar os alunos a escreverem cartas, prendendo-se menos às formalidades, como data, saudação e assinatura e com um foco mais voltado à função social desse gênero, que pode ser bem diferente de acordo com os objetivos de quem escreve, quem é seu interlocutor, qual é a função social dos envolvidos e a época em que se escreve, por exemplo. É um pouco disso que essas atividades tentam focalizar para que os alunos se apropriem desse gênero e passem a escrever textos com propriedade que se enquadrem neles.
Cartas argumentativas
Todas as cartas cumprem, em princípio, um objetivo semelhante: estabelecer um contato escrito entre dois interlocutores que se encontram distantes. Há cartas, porém, que são escritas com o objetivo declarado de apresentar argumentos em defesa de um ponto de vista. São chamadas de cartas argumentativas.A carta argumentativa é um gênero discursivo em que o autor do texto dirige-se a um interlocutor com o objetivo de defender um ponto de vista e, se for o caso, convencer esse interlocutor a mudar de opinião sobre alguma questão polêmica ou levá-lo a agir de uma determinada maneira.Como todo texto que busca convencer alguém, as cartas argumentativas se definem pela apresentação articulada de informações, fatos e argumentos que caracterizam claramente um ponto de vista sobre determinada questão. Na maior parte dos casos, esse ponto de vista é diferente daquele defendido pelo interlocutor a quem a carta foi dirigida e a finalidade do texto é convencê-lo a mudar de ideia por meio dos argumentos apresentados.
As cartas de leitor

As cartas de leitor são um tipo particular de cartas argumentativas. Elas costumam se dirigir não a um interlocutor específico, mas ao órgão de imprensa no qual serão publicados. Porém, apesar de ter um destinatário específico – o diretor da revista, ou o jornalista que escreveu determinado artigo –, a carta do leitor pode ser publicada e lida por todos os leitores do meio de comunicação para o qual ela foi enviada.
Nesse tipo de carta, o leitor pode expressar suas opiniões (favoráveis ou não) a respeito de um artigo ou reportagem publicados anteriormente, ou a respeito do tratamento dado ao assunto. Nesse gênero textual, o autor pode também esclarecer ou acrescentar informações ao que foi publicado.
Quando um leitor discorda da opinião de um articulista ou do modo como os fatos foram apresentados numa matéria jornalística, a carta torna-se mais argumentativa, porque ele precisa convencer os demais leitores da publicação de que o tratamento dado à questão abordada não foi correto, ou de que a posição defendida por um dado articulista pode ser inadequada.
Atividade de leitura
Como atividade de leitura, selecione algumas cartas de leitor de diferentes jornais e revistas e peça aos alunos que completem o quadro abaixo. Na correção, fique atento à pertinência das respostas dadas:Cartas de leitor - jornais e revistas
Os jornais e revistas geralmente têm uma seção especial dedicada às cartas dos leitores. Ela se localiza, geralmente, nas primeiras páginas. Nesse espaço, os leitores podem discordar da opinião de um articulista, comentar uma notícia, fazer uma crítica ao jornal ou revista ou corrigir informações equivocadas veiculadas no jornal.Nessa seção, os leitores também podem discordar ou concordar com outros leitores, fazendo da seção de cartas um espaço de diálogo entre os leitores.
Os editores das publicações lembram aos leitores que essa seção reflete a opinião dos leitores, não representando necessariamente o pensamento do jornal.
É importante ressaltar que é feita uma edição nas cartas, cortando informações e deixando as essenciais, devido ao espaço limitado das publicações.
Leve alguns jornais para a sala de aula e exemplifique, deixe os alunos observarem onde a seção de leitor está localizada, se conseguem identificar as cartas que são mandadas para um articulista do jornal, para outro leitor ou para a redação do jornal como um todo. É interessante fazer antes uma triagem nos jornais, para ver se apresentam essas características. Faça uma atividade em grupos em que eles têm que localizar pelo menos uma carta em que o leitor esteja:
a) Fazendo uma crítica ou elogio ao jornal ou revista
b) Interagindo diretamente com um articulista, concordando ou discordando de sua opinião
c) Corrigindo alguma informação equivocada
d) Debatendo com um leitor que escreveu uma carta anteriormente, localizando, se possível, a primeira carta em publicações anteriores.
Atividade de leitura
Vamos tomar um texto acima da média da proposta de redação do vestibular da Unicamp 2013 como exemplo para verificar como funcionam os textos no gênero "Carta de Leitor". Primeiro, leia a notícia abaixo:Cães também vão tomar uma 'gelada' versão pet
Produto chega ao mercado em agostoCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nada é melhor que uma cervejinha depois de um dia de cão. Agora eles, os cães, também vão poder fazer jus a essa máxima.
No mês que vem, chega ao mercado a Dog Beer, cerveja criada especialmente para os amigos de quatro patas. "Quem tem bicho de estimação gosta de dividir o prazer até na hora de comer e beber", aposta o empresário Marco Melo, 47, dono da marca de ceveja.
Para comemorar a final da Libertadores, a executiva Ana Paula Comapany, 40, corintiana roxa, quis inserir Manolito, seu labrador, na festa.
"Ele tomou tudo. A cerveja é docinha, com fundinho de carne", descreve. Uniformizado com as cores do Corinthians, Manolito não só bebeu a gelada durante o jogo contra o Boca Juniors como latiu sem parar até o fim da partida.
Desenvolvida pelo centro de tecnologia e formação de cervejeiros do Senai, no Rio de Janeiro, a bebida canina é feita à base de malte e extrato de carne. Não tem álcool, lúpulo, nem gás carbônico.

A lista de produtos humanos em versões animais não para de crescer.
Já existem molhos, tempero para ração e até patê.
O sorvete Ice Pet é uma boa opção para cães e gatos no verão. A sobremesa tem menos lactose, não tem gorduras nem açúcar.
(RICARDO BUNDUKY)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/55918-caes-tambem-vao-tomar-uma-gelada-versao-pet.shtml
Leia também esse trecho adaptado da Revista Veja:
A proposta da Unicamp consistia em escrever uma carta para a seção Leitor do Jornal Folha de S. Paulo chamando a atenção para o problema do álcool e criticando o fato de a notícia não fazer alusão aos possíveis problemas que o álcool pode acarretar. A proposta inteira está no site da Comvest, junto com as expectativas da banca e os exemplos de redação acima e abaixo da média.
Leia também um exemplo de texto considerado acima da média no documento citado acima e discuta com os alunos as características que fazem desse um exemplo de bom texto. Observe as características formais da carta, como saudação e assinatura, mas chame a atenção para o modo como o autor do texto apropria-se do papel de leitor assíduo e faz uma crítica pertinente e bem embasada, utilizando os textos fonte e situando até mesmo o leitor que não leu a matéria. Esse seria um bom modelo para os alunos ao escreverem suas próprias cartas de leitor, conforme a proposta a seguir.
É importante, após o desenvolvimento das aulas, analisar os textos dos alunos para desenvolver atividades que sanem dificuldades específicas eventualmente observadas, como a questão dos conectivos em textos argumentativos ou a utilização de dados como argumentos, por exemplo.
Fontes:
ABAURRE, M. L. Produção de texto: interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna. 2007.
http://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/cartas-leitor.htm
http://saladeestudoscentrodecursos.blogspot.com/2008/06/redao-uem2008-carta-do-leitor.htmlteonte
http://profmi.wordpress.com/2009/06/03/carta-do-leitor/
http://comvest.unicamp.br
Proposta de produção textual: carta de leitor
Leia os textos abaixo, publicados na seção Tendências/Debates do jornal "Folha de São Paulo", no dia 13 de abril de 2013 com o tema "É preciso endurecer a punição ao menor infrator?"NÃO
Uma resposta adequada
Pierpaolo Cruz Bottini
A trágica morte de um jovem nesta semana deu ensejo a inúmeras manifestações pelo endurecimento da lei em relação a adolescentes infratores. É compreensível a revolta com a violência e correta a exigência para que autoridades fixem diretrizes de política criminal adequadas para impedir ocorrências similares.
No entanto, não parece que a proposta em discussão seja a mais adequada para a redução da criminalidade. Em primeiro lugar, porque não existem dados que mostrem ser a aplicação da "pena de adultos" útil para reduzir o número de jovens infratores.
Acesso à íntegra do texto: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1261942-pierpaolo-cruz-bottini-uma-resposta-adequada.shtml
SIM
Até quando o ECA vai proteger os infratores?
Ari Friendenbach
A capital paulista hoje é reflexo do que acontece na maioria das cidades do país: o medo tomou conta da população. Em pesquisa divulgada pela Rede Nossa São Paulo em janeiro deste ano, a insegurança foi citada por 91% da população como a principal preocupação.
Conheço o problema da violência de perto. Em 2003, perdi uma filha de 16 anos, cruelmente assassinada por um menor com a mesma idade que a dela. O número de crimes cometidos por adolescentes vem crescendo ano a ano. Muito se fala sobre o assunto, mas nada de concreto foi feito.
Acesso à íntegra do texto: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1261941-ari-friedenbach-ate-quando-o-eca-vai-proteger-os-infratores.shtml
Imagine que, ao ler os artigos de opinião “Uma resposta adequada” e “Até quando o ECA vai proteger os infratores?”, você discorda do ponto de vista apresentado por um dos autores. Como leitor assíduo, você vem acompanhando o debate sobre a diminuição da maioridade penal e decide escrever uma carta para a seção Painel do Leitor do jornal, criticando o ponto de vista apresentado e apresentando sua opinião sobre o tema.
Nessa carta, dirigida ao autor do artigo escolhido, você deverá:
• fazer menção ao artigo publicado, de modo que mesmo quem não o tenha lido entenda a importância da crítica feita;
• Apresentar seu ponto de vista com relação à redução da maioridade penal, usando ao menos dois argumentos diferentes para sustentar sua posição.
Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente.
Critérios de correção - Carta de Leitor
|
||
Critérios
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Total
|
Nota
|
1. Demonstrar
o domínio da norma
culta da língua: concordância, regência, ortografia, pontuação, paragrafação.
|
1,5
|
|
2. Compreender
a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento
para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais da carta de leitor:
compreensão do tema, utilização de argumentos com citações, alusões,
analogias, exemplificações. Estrutura correta da carta.
|
2,5
|
|
3. Selecionar,
relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos
em defesa de um ponto de vista. Coerência entre os argumentos.
|
2,5
|
|
4. Demonstrar
conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da
argumentação. Coesão: usar conectivos, repetição, reiteração, pontuação
adequada, sequência temporal.
|
2
|
|
5. Elaborar
proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos
valores humanos e considerando a diversidade sociocultural
|
1,5
|
Marcadores:
Ensino Médio,
redação
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sábado, 7 de junho de 2014
Olá. Hoje posto os desenhos que os alunos do 7º ano fizeram a partir da descrição do mestre Gabriel García Márquez de sua cidade natal, Aracataca.
Veja o trecho no qual os alunos se inspiraram:
Gabriel García Márquez é colombiano. Nasceu em 1928 na cidade de Aracataca. É autor de romances, contos e crônicas, dos quais o mais conhecido é o romance Cem anos de solidão, de 1967. O autor escreveu também livros dedicados a crianças e adolescentes, como Maria dos Prazeres, de 1992. Seu livro de memórias Viver para contar foi publicado em 2002, quando ele tinha 74 anos.
Veja o trecho no qual os alunos se inspiraram:
Gabriel García Márquez é colombiano. Nasceu em 1928 na cidade de Aracataca. É autor de romances, contos e crônicas, dos quais o mais conhecido é o romance Cem anos de solidão, de 1967. O autor escreveu também livros dedicados a crianças e adolescentes, como Maria dos Prazeres, de 1992. Seu livro de memórias Viver para contar foi publicado em 2002, quando ele tinha 74 anos.
Memórias literárias – Trecho de Viver para contar
Até a adolescência, a memória tem mais interesse no futuro que no passado, e por isso minhas lembranças da cidadezinha ainda não estavam idealizadas pela nostalgia. Eu me lembrava de como ela era: um bom lugar para se viver, onde todo mundo conhecia todo mundo, na beira de um rio de águas diáfanas que se precipitavam num leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. Ao entardecer, sobretudo em dezembro, quando passavam as chuvas e o ar tornava-se de diamante, a Serra Nevada de Santa Marta parecia aproximar-se com seus picos brancos até as plantações de banana, lá na margem oposta. Dali dava para ver os índios aruhacos correndo feito formiguinhas enfileiradas pelos parapeitos da serra [...]. Nós, meninos, tínhamos então a ilusão de fazer bolas com as neves perpétuas e brincar de guerra nas ruas abrasadoras. Pois o calor era tão inverossímil, sobretudo durante a sesta, que os adultos se queixavam dele como se fosse uma surpresa a cada dia. Desde o meu nascimento ouvi repetir, sem descanso, que as vias do trem de ferro e os acampamentos da United Fruit Company foram construídos de noite, porque de dia era impossível pegar nas ferramentas aquecidas pelo sol.
Gabriel García Márquez. Viver para contar. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
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