Populares
-
Objetivo: discutir a construção de estereótipos na publicidade. Estereótipo Pode-se definir estereótipo como sendo generaliza...
-
Bom, em primeiro lugar, esse blog está meio abandonado... Faz tempo que não posto aqui, então vou me comprometer pelo menos com as terças-fe...
-
Olá. Hoje posto os desenhos que os alunos do 7º ano fizeram a partir da descrição do mestre Gabriel García Márquez de sua cidade natal, Arac...
Minha lista de blogs
Quem sou eu
Seguidores
Visualizações de página
8557
terça-feira, 24 de junho de 2014
Olá, pessoal. Hoje eu posto uma sugestão de atividade para trabalhar o pretérito indicativo com uma música do grande Chico Buarque que, aliás, completou 70 anos na semana passada. Vou ficar devendo a explicação linguística por falta de tempo, vou ver se consigo fazer para semana que vem. Até mais!
1. Leia as duas primeiras estrofes. Como você acha que era a vida do eu-lírico?
2. Por que a interlocutora, com quem o eu-lírico fala, fugiu?
3. Como o eu-lírico se sentiu depois da fuga da amada? Por quê?
4. Circule no texto todos os verbos que estão no pretérito imperfeito.
5. Explique qual é o efeito de sentido provocado pelo uso de verbos nesse tempo verbal.
João e Maria
Chico Buarque
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
1. Leia as duas primeiras estrofes. Como você acha que era a vida do eu-lírico?
2. Por que a interlocutora, com quem o eu-lírico fala, fugiu?
3. Como o eu-lírico se sentiu depois da fuga da amada? Por quê?
4. Circule no texto todos os verbos que estão no pretérito imperfeito.
5. Explique qual é o efeito de sentido provocado pelo uso de verbos nesse tempo verbal.
Marcadores:
análise linguística,
Ensino Médio
|
0
comentários
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Olá, pessoal!
Acabei me enrolando aqui nessas duas últimas semanas. Estou de férias mas com taaanto trabalho a fazer ainda. Estudante não tem férias, né?! Mas hoje eu estou "repondo" o post da última terça com uma sequência de atividades sobre cartas de leitor para o Ensino Médio, seguida de uma proposta de redação nos moldes da redação da Unicamp, com explicitação do gênero e das tarefas exigidas. Tem também uma grade de correção, que pode ser adaptada e eu considero muito importante que os alunos tenham em mãos quando estiverem escrevendo seus textos, assim eles têm mais consciência do que está sendo exigido e, na hora da correção, é mais fácil de o professor apontar o que precisa ser melhorado/revisto.
Hoje é difícil encontrar alguém que ainda escreva cartas, não é? Então, por que ensinar esse gênero na escola? Por isso mesmo. O gênero "carta" pode andar meio desaparecido, mas suas modificações, apropriações são bem populares por aí, como e-mails e mensagens mais curtas. E as interações entre os interlocutores, as funções sociais, são bem parecidas, apenas o "formato" mudou um pouco. Mas eu não vou ficar aqui discutindo as diferenças entre esses gêneros, pois nem é o objetivo do post, mas apenas defendo que a escola deve sim ensinar os alunos a escreverem cartas, prendendo-se menos às formalidades, como data, saudação e assinatura e com um foco mais voltado à função social desse gênero, que pode ser bem diferente de acordo com os objetivos de quem escreve, quem é seu interlocutor, qual é a função social dos envolvidos e a época em que se escreve, por exemplo. É um pouco disso que essas atividades tentam focalizar para que os alunos se apropriem desse gênero e passem a escrever textos com propriedade que se enquadrem neles.
Cartas argumentativas
Todas as cartas cumprem, em princípio, um objetivo semelhante: estabelecer um contato escrito entre dois interlocutores que se encontram distantes. Há cartas, porém, que são escritas com o objetivo declarado de apresentar argumentos em defesa de um ponto de vista. São chamadas de cartas argumentativas.A carta argumentativa é um gênero discursivo em que o autor do texto dirige-se a um interlocutor com o objetivo de defender um ponto de vista e, se for o caso, convencer esse interlocutor a mudar de opinião sobre alguma questão polêmica ou levá-lo a agir de uma determinada maneira.Como todo texto que busca convencer alguém, as cartas argumentativas se definem pela apresentação articulada de informações, fatos e argumentos que caracterizam claramente um ponto de vista sobre determinada questão. Na maior parte dos casos, esse ponto de vista é diferente daquele defendido pelo interlocutor a quem a carta foi dirigida e a finalidade do texto é convencê-lo a mudar de ideia por meio dos argumentos apresentados.
As cartas de leitor

As cartas de leitor são um tipo particular de cartas argumentativas. Elas costumam se dirigir não a um interlocutor específico, mas ao órgão de imprensa no qual serão publicados. Porém, apesar de ter um destinatário específico – o diretor da revista, ou o jornalista que escreveu determinado artigo –, a carta do leitor pode ser publicada e lida por todos os leitores do meio de comunicação para o qual ela foi enviada.
Nesse tipo de carta, o leitor pode expressar suas opiniões (favoráveis ou não) a respeito de um artigo ou reportagem publicados anteriormente, ou a respeito do tratamento dado ao assunto. Nesse gênero textual, o autor pode também esclarecer ou acrescentar informações ao que foi publicado.
Quando um leitor discorda da opinião de um articulista ou do modo como os fatos foram apresentados numa matéria jornalística, a carta torna-se mais argumentativa, porque ele precisa convencer os demais leitores da publicação de que o tratamento dado à questão abordada não foi correto, ou de que a posição defendida por um dado articulista pode ser inadequada.
Atividade de leitura
Como atividade de leitura, selecione algumas cartas de leitor de diferentes jornais e revistas e peça aos alunos que completem o quadro abaixo. Na correção, fique atento à pertinência das respostas dadas:Cartas de leitor - jornais e revistas
Os jornais e revistas geralmente têm uma seção especial dedicada às cartas dos leitores. Ela se localiza, geralmente, nas primeiras páginas. Nesse espaço, os leitores podem discordar da opinião de um articulista, comentar uma notícia, fazer uma crítica ao jornal ou revista ou corrigir informações equivocadas veiculadas no jornal.Nessa seção, os leitores também podem discordar ou concordar com outros leitores, fazendo da seção de cartas um espaço de diálogo entre os leitores.
Os editores das publicações lembram aos leitores que essa seção reflete a opinião dos leitores, não representando necessariamente o pensamento do jornal.
É importante ressaltar que é feita uma edição nas cartas, cortando informações e deixando as essenciais, devido ao espaço limitado das publicações.
Leve alguns jornais para a sala de aula e exemplifique, deixe os alunos observarem onde a seção de leitor está localizada, se conseguem identificar as cartas que são mandadas para um articulista do jornal, para outro leitor ou para a redação do jornal como um todo. É interessante fazer antes uma triagem nos jornais, para ver se apresentam essas características. Faça uma atividade em grupos em que eles têm que localizar pelo menos uma carta em que o leitor esteja:
a) Fazendo uma crítica ou elogio ao jornal ou revista
b) Interagindo diretamente com um articulista, concordando ou discordando de sua opinião
c) Corrigindo alguma informação equivocada
d) Debatendo com um leitor que escreveu uma carta anteriormente, localizando, se possível, a primeira carta em publicações anteriores.
Atividade de leitura
Vamos tomar um texto acima da média da proposta de redação do vestibular da Unicamp 2013 como exemplo para verificar como funcionam os textos no gênero "Carta de Leitor". Primeiro, leia a notícia abaixo:Cães também vão tomar uma 'gelada' versão pet
Produto chega ao mercado em agostoCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nada é melhor que uma cervejinha depois de um dia de cão. Agora eles, os cães, também vão poder fazer jus a essa máxima.
No mês que vem, chega ao mercado a Dog Beer, cerveja criada especialmente para os amigos de quatro patas. "Quem tem bicho de estimação gosta de dividir o prazer até na hora de comer e beber", aposta o empresário Marco Melo, 47, dono da marca de ceveja.
Para comemorar a final da Libertadores, a executiva Ana Paula Comapany, 40, corintiana roxa, quis inserir Manolito, seu labrador, na festa.
"Ele tomou tudo. A cerveja é docinha, com fundinho de carne", descreve. Uniformizado com as cores do Corinthians, Manolito não só bebeu a gelada durante o jogo contra o Boca Juniors como latiu sem parar até o fim da partida.
Desenvolvida pelo centro de tecnologia e formação de cervejeiros do Senai, no Rio de Janeiro, a bebida canina é feita à base de malte e extrato de carne. Não tem álcool, lúpulo, nem gás carbônico.

A lista de produtos humanos em versões animais não para de crescer.
Já existem molhos, tempero para ração e até patê.
O sorvete Ice Pet é uma boa opção para cães e gatos no verão. A sobremesa tem menos lactose, não tem gorduras nem açúcar.
(RICARDO BUNDUKY)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/55918-caes-tambem-vao-tomar-uma-gelada-versao-pet.shtml
Leia também esse trecho adaptado da Revista Veja:
A proposta da Unicamp consistia em escrever uma carta para a seção Leitor do Jornal Folha de S. Paulo chamando a atenção para o problema do álcool e criticando o fato de a notícia não fazer alusão aos possíveis problemas que o álcool pode acarretar. A proposta inteira está no site da Comvest, junto com as expectativas da banca e os exemplos de redação acima e abaixo da média.
Leia também um exemplo de texto considerado acima da média no documento citado acima e discuta com os alunos as características que fazem desse um exemplo de bom texto. Observe as características formais da carta, como saudação e assinatura, mas chame a atenção para o modo como o autor do texto apropria-se do papel de leitor assíduo e faz uma crítica pertinente e bem embasada, utilizando os textos fonte e situando até mesmo o leitor que não leu a matéria. Esse seria um bom modelo para os alunos ao escreverem suas próprias cartas de leitor, conforme a proposta a seguir.
É importante, após o desenvolvimento das aulas, analisar os textos dos alunos para desenvolver atividades que sanem dificuldades específicas eventualmente observadas, como a questão dos conectivos em textos argumentativos ou a utilização de dados como argumentos, por exemplo.
Fontes:
ABAURRE, M. L. Produção de texto: interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna. 2007.
http://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/cartas-leitor.htm
http://saladeestudoscentrodecursos.blogspot.com/2008/06/redao-uem2008-carta-do-leitor.htmlteonte
http://profmi.wordpress.com/2009/06/03/carta-do-leitor/
http://comvest.unicamp.br
Proposta de produção textual: carta de leitor
Leia os textos abaixo, publicados na seção Tendências/Debates do jornal "Folha de São Paulo", no dia 13 de abril de 2013 com o tema "É preciso endurecer a punição ao menor infrator?"NÃO
Uma resposta adequada
Pierpaolo Cruz Bottini
A trágica morte de um jovem nesta semana deu ensejo a inúmeras manifestações pelo endurecimento da lei em relação a adolescentes infratores. É compreensível a revolta com a violência e correta a exigência para que autoridades fixem diretrizes de política criminal adequadas para impedir ocorrências similares.
No entanto, não parece que a proposta em discussão seja a mais adequada para a redução da criminalidade. Em primeiro lugar, porque não existem dados que mostrem ser a aplicação da "pena de adultos" útil para reduzir o número de jovens infratores.
Acesso à íntegra do texto: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1261942-pierpaolo-cruz-bottini-uma-resposta-adequada.shtml
SIM
Até quando o ECA vai proteger os infratores?
Ari Friendenbach
A capital paulista hoje é reflexo do que acontece na maioria das cidades do país: o medo tomou conta da população. Em pesquisa divulgada pela Rede Nossa São Paulo em janeiro deste ano, a insegurança foi citada por 91% da população como a principal preocupação.
Conheço o problema da violência de perto. Em 2003, perdi uma filha de 16 anos, cruelmente assassinada por um menor com a mesma idade que a dela. O número de crimes cometidos por adolescentes vem crescendo ano a ano. Muito se fala sobre o assunto, mas nada de concreto foi feito.
Acesso à íntegra do texto: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1261941-ari-friedenbach-ate-quando-o-eca-vai-proteger-os-infratores.shtml
Imagine que, ao ler os artigos de opinião “Uma resposta adequada” e “Até quando o ECA vai proteger os infratores?”, você discorda do ponto de vista apresentado por um dos autores. Como leitor assíduo, você vem acompanhando o debate sobre a diminuição da maioridade penal e decide escrever uma carta para a seção Painel do Leitor do jornal, criticando o ponto de vista apresentado e apresentando sua opinião sobre o tema.
Nessa carta, dirigida ao autor do artigo escolhido, você deverá:
• fazer menção ao artigo publicado, de modo que mesmo quem não o tenha lido entenda a importância da crítica feita;
• Apresentar seu ponto de vista com relação à redução da maioridade penal, usando ao menos dois argumentos diferentes para sustentar sua posição.
Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente.
Critérios de correção - Carta de Leitor
|
||
Critérios
|
Total
|
Nota
|
1. Demonstrar
o domínio da norma
culta da língua: concordância, regência, ortografia, pontuação, paragrafação.
|
1,5
|
|
2. Compreender
a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento
para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais da carta de leitor:
compreensão do tema, utilização de argumentos com citações, alusões,
analogias, exemplificações. Estrutura correta da carta.
|
2,5
|
|
3. Selecionar,
relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos
em defesa de um ponto de vista. Coerência entre os argumentos.
|
2,5
|
|
4. Demonstrar
conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da
argumentação. Coesão: usar conectivos, repetição, reiteração, pontuação
adequada, sequência temporal.
|
2
|
|
5. Elaborar
proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos
valores humanos e considerando a diversidade sociocultural
|
1,5
|
Marcadores:
Ensino Médio,
redação
|
0
comentários
sábado, 7 de junho de 2014
Olá. Hoje posto os desenhos que os alunos do 7º ano fizeram a partir da descrição do mestre Gabriel García Márquez de sua cidade natal, Aracataca.
Veja o trecho no qual os alunos se inspiraram:
Gabriel García Márquez é colombiano. Nasceu em 1928 na cidade de Aracataca. É autor de romances, contos e crônicas, dos quais o mais conhecido é o romance Cem anos de solidão, de 1967. O autor escreveu também livros dedicados a crianças e adolescentes, como Maria dos Prazeres, de 1992. Seu livro de memórias Viver para contar foi publicado em 2002, quando ele tinha 74 anos.
Veja o trecho no qual os alunos se inspiraram:
Gabriel García Márquez é colombiano. Nasceu em 1928 na cidade de Aracataca. É autor de romances, contos e crônicas, dos quais o mais conhecido é o romance Cem anos de solidão, de 1967. O autor escreveu também livros dedicados a crianças e adolescentes, como Maria dos Prazeres, de 1992. Seu livro de memórias Viver para contar foi publicado em 2002, quando ele tinha 74 anos.
Memórias literárias – Trecho de Viver para contar
Até a adolescência, a memória tem mais interesse no futuro que no passado, e por isso minhas lembranças da cidadezinha ainda não estavam idealizadas pela nostalgia. Eu me lembrava de como ela era: um bom lugar para se viver, onde todo mundo conhecia todo mundo, na beira de um rio de águas diáfanas que se precipitavam num leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. Ao entardecer, sobretudo em dezembro, quando passavam as chuvas e o ar tornava-se de diamante, a Serra Nevada de Santa Marta parecia aproximar-se com seus picos brancos até as plantações de banana, lá na margem oposta. Dali dava para ver os índios aruhacos correndo feito formiguinhas enfileiradas pelos parapeitos da serra [...]. Nós, meninos, tínhamos então a ilusão de fazer bolas com as neves perpétuas e brincar de guerra nas ruas abrasadoras. Pois o calor era tão inverossímil, sobretudo durante a sesta, que os adultos se queixavam dele como se fosse uma surpresa a cada dia. Desde o meu nascimento ouvi repetir, sem descanso, que as vias do trem de ferro e os acampamentos da United Fruit Company foram construídos de noite, porque de dia era impossível pegar nas ferramentas aquecidas pelo sol.
Gabriel García Márquez. Viver para contar. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
Marcadores:
7º ano,
OLP
|
0
comentários
terça-feira, 3 de junho de 2014
Olá. Esse vídeo espanhol foi vencedor do prêmio Goya 2014 na categoria Curta-Metragem de Animação. Conta a história da relação de amizade que nasce entre uma menina e um menino com paralisia cerebral. Muito emocionante, fala de valores, respeito, sonhos. Vale muito a pena assistir!
Marcadores:
vídeo
|
0
comentários
Assinar:
Postagens (Atom)